Segunda a Sexta - 9:30 - 18:30
Sábado - 10:00 - 13:30
Utilizado nos últimos 500 anos como elemento decorativo de edifícios monumentais e como revestimento arquitectónico, o azulejo constitui uma forte expressão cultural e artística em Portugal.
De origem árabe, o azulejo desenvolveu-se na Península Ibérica a partir dos finais do século XV. No século XVII afirmou-se como arte identitária de Portugal, com diferentes tipologias e usos: o padrão, o figurativo e o ornamental. Destaca-se a aplicação do azulejo de padrão como elemento estruturante da arquitetura em revestimentos monumentais, e do azulejo figurativo, cujas composições, de elevado valor decorativo, transmitiam a mensagem da Igreja e da nobreza.
Após o terramoto de 1755, a reconstrução das cidades fez acelerar a produção e a aplicação de azulejos, substituindo os quadros e tapeçarias na decoração de casas de norte a sul do país e revestindo milhares de fachadas de edifícios, alterando por completo a paisagem urbana. Paralelamente, assistimos a uma produção de artistas consagrados, de tendência essencialmente decorativa, revestindo diversos espaços públicos como estações de metro e de comboio.
Em igrejas, conventos, palácios ou casas, seja em fachadas ou paredes interiores, em jardins, fontes ou escadarias de espaços públicos, a azulejaria portuguesa constitui uma forte herança patrimonial, reconhecida internacionalmente.
Esta realidade é igualmente visível em diversos edifícios históricos e casas tradicionais do Algarve. Aproveite para saber mais sobre as propriedades tradicionais que selecionámos para si, em Engel & Völkers Albufeira-Carvoeiro.
Segunda a Sexta - 9:30 - 18:30
Sábado - 10:00 - 13:30