Discreto, rápido, e com vasta experiência no mercado
LAGOS, Algarve entre as primeiras cidades em Portugal a aderir a este novo movimento.
O “Movimento Slow”, é uma corrente mundial e contemporânea que preconiza que vivamos no ritmo adequado para o bem-estar e desenvolvimento pessoal, social, comunitário e ambiental.
Aplicado às cidades, o movimento traduz-se no lema de La Dolce Vita, procurando que as Cidades Lentas constituam refúgios para o frenesim da vida moderna. Qualquer cidade que pretenda integrar o slow movement deve seguir uma série de princípios enunciados no Manifesto das Cidades Lentas. Uma cidade lenta não deverá ter mais do que 50.000 habitantes, sendo portanto, uma cidade pequena, e deverá fomentar políticas no sentido da diminuição do ruído na cidade, controlo do tráfego, aumento das zonas pedonais e defesa dos seus produtos locais. Não negando a influência da modernidade, o objetivo das slow cities é o de aliarem o melhor de dois mundos.
Bra e Greve in Chianti, em Itália, foram as duas primeiras Cidades Lentas . Em Portugal, as cidades de Lagos, São Brás de Alportel, Silves, Tavira e Vizela já aderiram a este movimento.
A categoria ‘Slow City’ constitui um selo de qualidade e uma marca que funciona tanto como uma distinção, como também como um compromisso e um ponto de referência para habitantes, turistas e investidores que esperam da cidade credibilidade no que diz respeito a sustentabilidade para as pessoas e para a natureza. “Destas cidades querem-se comunidades com identidade própria, identidade esta que seja reconhecida por quem chega e profundamente sentida por quem dela faz parte .Cultiva-se aqui o sentido de ligação entre os produtos e os consumidores, entre pessoas e meio ambiente protegido, entre residentes e visitantes (que se devem sentir residentes durante a estadia).
O Movimento Slow é um Movimento Internacional, que teve asua génese no Movimento Slow Food, em 1986, em Itália, e que contrariava os valores e a cultura associadas ao fastfood massificado e impessoal e que depois se especificou também no conceito e selo de qualidade ‘slow cities’ cidades pequenas e com qualidade de vida. Essa tendência tem vindo paulatinamente a espalhar-se pela Europa e pelo Mundo,alargando-se a outras áreas acção: saúde, crianças e educação, turismo,preservação do património e das tradições, relacionamentos, conciliação da vida pessoal e profissional, lazer, vida familiar, etc. (slow Travel, Schools, Cities,FamilyLiving, Medicine, Slow Design, etc.).
Não é objectivo do “Slow Movement” ir contra o que tem sido conquistado até ao momento presente e existe um reconhecimento das importantes virtudes do mund o ocidental nas conquistas e vitórias em batalhas pelos direitos humanos.
O Movimento Slow é um conceito atual e humanista a aguardar novas formas de aplicação prática e é uma tendência crescente em todo o mundo sendo muito pertinente na atual conjuntura social e económica. Os adeptos do movimento slow não encaixam num perfil único mas identificam-se com os seus princípios e com a ideia geral de que é necessário abrandar e dar mais valor ao essencial, à qualidade e ao que realmente é importante e só numa sociedade que não seja demasiado rápida e excessiva se consegue esse aprofundamento, qualidade e significado, quer seja no mundo do trabalho, nas relações pessoais, nos hábitos de consumo ou na forma de viver os territórios e as comunidades.
A ONG Slow Portugal, nasce com o intuíto de preencher um lugar ainda não ocupado no panorama nacional, acompanhando uma tendência que se intensifica e dissemina internacionalmente tanto de maneira formal como informal e espontaneamente. Pretende divulgar, ser um ponto de encontro e partilha e fortalecer diferentes iniciativas identificadas com a atitude slow,já existentes ou a criar por forma a dar-lhes visibilidade coerência e impacto.
Os valores que defende passam:
Fonte: Slow Movement Portugal