Discreto, rápido, e com vasta experiência no mercado
Comprar uma casa com assinatura arquitectónica, uma boa piscina e vistas desafogadas são algumas das qualidades das casas de luxo pelas quais os milionários não se importam de pagar mesmo com preços acima do mercado.
Além de gostarem de possuírem casas luxuosas pelo próprio prazer de desfrutar de algumas mordomias, mais do que as ações ou títulos lhes podem proporcionar, consideram igualmente que este investimento é mais seguro do que qualquer outro. “Além de preços mais realistas e o fascínio de um investimento estável para enfrentar a volatilidade do mercado de ações, os compradores ricos também encontram-se neste momento a investir na compra de casas ecológicas, eficientes e inteligentes com a mais recente tecnologia instalada para torná-la perfeita em qualquer local”,
Possuir imóveis residenciais faz parte normalmente de uma carteira de investimento diversificada, o que difere em relação aos últimos dois anos, é o facto de uma economia incerta estar a influenciar uma tomada de decisão de compra mais rápida.
Investir em imobiliário como uma rede de segurança
Muitos investidores com muito rendimento estão a colocar dinheiro numa segunda ou terceira residência, como uma rede de segurança, decorrente da preocupação com uma ampla gama de fatores económicos e políticos. “Estes incluem a possibilidade de aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, a desaceleração da China, os baixos preços do petróleo, os conflitos no Oriente Médio e a realidade de que as ações têm sido volúveis, bem como os títulos que têm vindo a afundar num mercado frágil”.
Enquanto a maioria dos indivíduos de alto património opta por uma segunda ou terceira residência no país onde reside, um número crescente de pessoas com ativos de mais de 30 milhões de dólares está a comprar casas noutros países.
Caribe e Europa entre os destinos mais procurados
Os compradores do mercado médio estão a gastar entre 250 mil a 500 mil dólares em propriedades únicas, mas os mais ricos estão investir 1 milhão de dólares ou mais, em muitos mercados, incluindo o Caribe e Europa. “Estamos a assistir a um crescente interesse no Panamá e países onde o dólar dos EUA é forte”. Estes incluem França, Espanha e Portugal.
Fonte: Jornal Económico