Trata-se de uma típica casa senhorial do Sec. XVIII, em formato de “U”. Entrando na casa, ao nível do primeiro andar, temos acesso a quatro salas que originalmente foram concebidas como sala de jantar, sala de estar, biblioteca e sala de música. A sala de jantar, que está localizada na ala a NNW, que fica junto à cozinha tem lareira e ainda uma casa de banho entre a sala e a cozinha. Na ala oposta SSE, temos três quartos amplos “en suite” e com imensa luz, como aliás toda a casa, dado o elevado números de janelas. Temos ainda um acesso ao balcão superior da capela.
Ao nível térreo, temos dois quartos, servidos por uma casa de banho completa, que partilham uma sala de estar que dispõe de acesso direto à área exterior. Temos também uma lavandaria e sala de tratamento de roupas, que dispõem de uma bomba de calor associada a um dos painéis solares do telhado. No rés-do-chão tem ainda uma casa dos caseiros, composta por dois quartos, cozinha, casa de banho e saída direta para o jardim. Existe ainda a capela, com altar com uma imagem esculpida por Frei Cipriano da Cruz, renomado escultor de obras de arte sacra e ainda uma sacristia com entrada independente. Neste piso existe ainda uma sala (adega), com um lagar datado de 1897 e também uma garagem para 3 carros, onde também existe uma outra bomba de calor que é alimentada pelo painel solar da ala oposta. Tudo isto completa uma área coberta de 600m2. Toda a casa foi reabilitada por volta dos anos 90, ficando apenas as paredes originais, sendo que a sua estrutura atual em cimento armado.
Esta casa dispõe de licença para Turismo de Habitação e esteve em funcionamento até Março de 2020, até início da pandemia.
Acresce, numa área total de 140m2, a Casa do Padre, que está contígua à casa principal e com acesso direto através da rua, que se dispõe através das seguintes divisões: dois quartos, sala de estar. sala de jantar, cozinha, casa de banho, lavandaria e garagem, também com acesso direto à rua. Esta casa tem atualmente um contrato de arrendamento recente, com possibilidade de extinção.
Os jardins de bucho do Sec. XVIII, com árvores de grande porte, é dividido em quatro canteiros diferentes com uma fonte ao centro. Cada canteiro tem uma estátua a representar as Estações do Ano: Primavera, Verão Outono e Inverno. As estátuas são em ferro, de origem belga do Séc. XIX. Ao lado deste jardim, existe um grande espaço relvado com arvoredo raro, com tenda anexa com 200m2 de área, que dispõe de cozinha industrial, casas de banho, outras infraestruturas, e ainda material mobiliário que possibilita a realização de eventos vários.